quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"A vida é mesmo coisa muito frágil...


...Uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade..."



Quem foi que disse mesmo que 'a vida é um breve instante entre o berço e o túmulo'? Não lembro, mas também não importa. Isso é bem verdade e eu pude ver de diversas formas esse mês o quanto nós somos frágeis.
Como pres. Dias disse hoje, somos como velas e a qualquer sopro podemos apagar. E que sempre soubemos que seria assim, o que não significa que tudo vai acabar depois da morte. Sou tão grata por saber que, de certa forma, como Fabíola disse, "até para a morte tem um jeito". Talvez não seja imediato, mas concerteza veremos que as nossas vidas podem ir além disso. Um dia ressuscitaremos, tal como Cristo fez.
Esse mês foi muito triste, do começo ao fim. Mas Cristo nos ama e nos protege, tanto na vida como na morte. Talvez o que eu falo agora não faça muito sentido, até porque estou com uma dor de cabeça que me impede de pensar da forma normal, mas eu sinto coisas agora que eu não sei expressar. Sei que justiça e misericórdia estão unidas ao nosso favor, embora nem sempre possamos perceber.
Vi pessoas extrmamente fortes ao meu redor, conscientes de todas as coisas que eu disse e até das que eu não sei dizer. Ubirany, pres. André, Jane Kelly: vocês são um exemplo. Como vocês suportaram as coisas que aconteceram com tanta fé? Admiro muito. Oro para que vocês possam continuar assim, e para fortalecer suas famílias.
Dias melhores estão por vir, tenhamos fé. Como disse o pres. Thomas S. Monson: "O futuro é tão brilhante quanto sua fé."



"Vinde, ó santos, sem medo ou temor;
Mas alegres andai,
Rude é o caminho ao triste viajor,

Mas com fé caminhai.

É bem melhor encorajar

E o sofrimento amenizar;

Podeis agora em paz cantar
Tudo bem! Tudo bem!"

domingo, 26 de setembro de 2010

I need so much.

sábado, 25 de setembro de 2010

Cansada.



Êita semaninha de doido essa, viu? Vô te contar! Há tempos que eu não tinha uma semana tão ruim. Ou melhor, eu nunca tive uma que se comparasse a essa. #nãomesmo
Graças a noites viradas estudando, estou com um par de olheiras que parecem dois socos. Bonito, viu? E o pior, nem consegui terminar os malditos resumos de Introdução e ainda fiz um prova horrível de Pré. Fala sério, como eu consegui essa proeza? oO OMG!
Se tenso fosse estado de espírito, meu anel do humor (que eu não tenho) teria detectado isso. Vamos combinar que eu não estou nem no começo do estresse, mas eu já tô pedindo férias por tempo indeterminado. Convenhamos: se eu conseguisse dormir e acordar em horários saudáveis já melhoraria muita coisa, a começar do meu humor. Estou cada vez mais cansada. Queria dormir beeem muito. De preferência em algum lugar calmo, fresquinho e confortável. =~~
Hoje o dia foi melhor (desconsiderando que eu ignorei tudo que eu tinha para fazer da universidade), com direito a alguns minutos de paz e reflexão esperando o ônibus. #aloucaa Aulas de Pérola e do Instituto e depois baileee. *--* Tô acabada e feliz. Precisava mesmo dessa injeção de adrenalina motivada por ver pessoas com fantasias ridículas e por dançar Toxicity. ^^ Pena que a próxima semana não parece ser tão tranquila assim. Assim como hoje, eu quis dizer. Porque se for pra ser pior e me deixar pior do que essa eu me recuso a aceitar. Mas Fabíola disse que os desafios vão aumentando sempre... #dai-me paciência.




Abstrai, Bru! Abstrai...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O mistério do cavalo de Édipo.





Édipo amarrou o seu cavalo.
Perguntou a Medusa para Édipo:
— Escuta aqui, você viu bem onde amarrou seu cavalo? (O cavalo era um Pegasozinho meio de quinta. Mas com asas.)
— Hein? — resmungou Édipo, as rédeas ainda na mão.
— Não faz o distraído comigo que eu te petrifico, viu? — grito a Medusa, que era muito temperamental. — Te conheço não é de hoje.
— Saco — murmurou Édipo. — Sempre onipotente.
Medusa ficou uma fúria:
— Olha nos meus olhos já! — ordenou. — Direto nos meus olhos, seu panaca. Ela olhou fundo nos olhos dele. As cobrinhas da cabeça ficaram em pé. — Considere-se petrificado.
— Naja idiota — bocejou Édipo. — Não vê que sou cego?
Medusa bateu na testa:
— É mesmo! Por Juno, eu tinha esquecido.
Sei, sei. O enigma, Tebas, Jocasta, aquela baixaria toda.
Cuspiu de lado: — Tarado.
Édipo ia reagir quando chegou Perséfone: percebeu pelo excesso de perfume no ar. Sim, pensou, Perséfone tinha mesmo ficado meio tang demais depois de superada aquela horrível fase darkno Hades.
— Édipo, meu gato! — ela gritou. — Nossa, quanto tempo. Desde aquela tarde em Elêusis, quem diria? — Começou a falar outra abobrinha qualquer, mas interrompeu-se com um grito: — Por Palas-Atena, baby: Você viu bem onde amarrou seu cavalo?
— Perua! — interrompeu a Medusa. — Eu já dei o toque pra ele. Perséfone fez que não ouviu. Já tinham rolado uns lances entre elas no verão passado, em Creta (Medusa calçava bico largo). Super-heavy: Perséfone preferiu tirar o time. Mais ainda depois que conhecera Teseu, na musculação. Insistiu, como se Medusa não existisse:
— Mas me diz, meu bem: você viu onde amarrou seu cavalo?
— Eu não vejo, pô — rosnou Édipo. — E você que vê, por Cronos, poderia me fazer o enorme favor de dizer, Parcas, onde...
Perséfone era muito dispersiva. Nesse momento olhou para cima e viu o inconfundível acrílico da asa-delta de Ícaro.
Chamou:
— Ícaro! Ícaro, desça já-já aqui, seu piradinho!
Ícaro desceu. Não porque tivesse ouvido (ao voar, usava sempre headphones com som de Phillip Glass: dava o maior clima), mas por coincidência tinha olhado para baixo e visto os três. Quatro com Pégaso.
— E aí, lasanha? Dando banda? — Perséfone era demais galinha.
— Estou procurando Apoio — respondeu Ícaro, muito digno.
Baixo-astral como era, Medusa não perdeu a oportunidade:
— Apolo? Acabei de vê-lo com Narciso, nos Jardins com as Hespérides. Aliás, nunca vi Narciso tão bonito. Herítia apresentou uns pomos pra eles, e você precisava ver, que gracinha, Apoio dando pedacinhos pra ele...
Ícaro ficou lívido. Estava a ponto de rodar a cariátide quando Perséfone, diplornatiquérrima (era Libra), cortou:
—Você conhece Édipo, Ícaro?
— Prazer — disse Ícaro, estendendo a mão. — Ícaro.
— Édipo — disse Édipo, uma mão nas rédeas, outra tateando no ar. — Escuta, você não é o filho de Dédalo?
— Você conhece meu pai? Ele... — Ícaro parecia encantado, mas interrompeu-se com um grito: — Por Vulcano, Édipo! Você viu bem onde amarrou seu cavalo?
Foi então que Édipo sacou que a situação era realmente grave. Soltou as rédeas e disse aquela frase que acabou entrando para a História: — Por Zeus, vocês que vêem querem parar com essa galinhagem e me dizer de uma vez por todas: onde foi que eu vim amarrar meu cavalo?


Caio Fernando Abreu







Gosto tanto desse! *--* Estava lembrando essa semana: "Ícaro! Ícaro, desça já-já aqui, seu piradinho!" uahsuhasuhashauhsuhasuhsahashuuhsa Bons tempos de não ter o que fazer e ler os textos que Manu tinha num fichário, ou os livros mesmo, com Mariana. ^^

Quotes

 

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